Dados do Trabalho


Título

ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE PARALISIA FLÁCIDA AGUDA/POLIOMIELITE NO BRASIL, 2018 A 2022.

Introdução

Objetivo (s)

Analisar as notificações de paralisia flácida aguda/poliomielite no Brasil no período de 2018 a 2022.

Material e Métodos

Materiais e Método: Estudo baseado na análise dos casos de paralisias flácidas agudas/Poliomielite, menores de 15 anos no inseridos no Sistema de Integrado de Informação de Vigilância (Integrated Surveillance Information System – ISIS), no período de 2018 a 2022, foram utilizadas variáveis clínicas e da investigação dos casos sendo número de casos notificados, investigação e coleta de fezes adequada e oportuna, para o cálculo de indicadores de qualidade de vigilância da PFA/Poliomielite.

Resultados e Conclusão

Resultados: No ano de 2018 o número de casos notificados foi maior do que esperado baseado na meta de 1 caso/100.000 < 15 anos, já em 2019 foi notificado um caso a menos que o esperado. Em 2020 e 2021, foi observado uma diminuição considerável quanto ao número de casos notificados e casos esperados, em razão a pandemia da COVID-19. No ano de 2022, houve um aumento 115,5% quando comparado
ao ano de 2021, o número de notificações esperadas era de 431. Dentre os anos examinados a média de casos notificados foi de 370.
Quanto aos indicadores de qualidade da vigilância epidemiológica de PFA, há o alcance da meta de 80% de investigação oportuna e notificação negativa, porém a taxa de coleta oportuna (coleta de fezes em até 14 dias após o início da deficiência motora) nos últimos 5 anos mantém uma média de 63,4%, se encontrando abaixo da meta esperada.

Conclusão: Observa-se que o Brasil mantém a taxa de aproximadamente 1,0%, conforme a meta esperada, com exceção dos anos de emergência de saúde pública internacional, com a pandemia da COVID-19. Quanto a qualidade de indicadores de vigilância, o país vem alcançando a meta, porém a coleta de amostra de fezes de maneira oportuna ainda se encontra abaixo do esperado. Em relação aos casos investigados oportunamente o país alcançou a média de 98,20%.

Palavras-chave

Palavras-chave: Paralisia Flácida Aguda; Poliomielite; Vigilância epidemiológica; Notificações; Indicadores

Agradecimentos

Agradeço o apoio da Coordenação Geral de Doenças Imunopreveníveis (CGVDI) e ao Ministério da Saúde.
Agradeço a Aline Beraldo, Larissa Arruda e Zirlei Matos pelo suporte durante a elaboração do trabalho.

Área

Eixo 14 | Outro

Autores

Izabela Moura Santos